sábado, 30 de maio de 2009

Concluída 1a. fase das oficinas participativas



Ontem concluímos a realização da primeira fase das oficinas participativas. Foram debates proveitosos, onde a realidade dos municípios, suas vocações, demandas, obstáculos e potenciais soluções foram discutidas. Agradecemos a todos que puderam comparecer e participar destes momentos importantíssimos para a elaboração do Planejamento Estratégico.

Em breve vamos anunciar o calendário e a metodologia para a segunda fase de discussões.

Participantes da oficina de Caraúbas:

Conselho Comunitário dos moradores resid. do Bairro Leandro Bezerra de Caraúbas, Centro Sabe Muito, associação Movimento Ambiental Amigos da Caatinga, Sindicato dos servidores públicos, SINDISPUMC, Associação São Geraldo – Caraúbas , Ass. Comunitária Sítio de Olho Dágua, Assoc. da Feira da Agricultura Familiar de Olho Dágua De Borges, Associação de Caraúbas, Associação do Sítio Brasília de Carúbas, Assoc. Comunitária de Cachoeira, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Caraúbas, Associação de Cachoeiras, Assoc. Conjunto Nestor Fernandes de Caráubas, Centro Semi-árido de Umarizal, EMATER RN , Sind. Trabalhadores Rurais de Umarizal, Associação Caiçara de Umarizal, ATOS de Caraúbas, Ass. B. Sebastião Maltez, ASCOMSEMA, ONG. CRESCER de Caraúbas, Sindicato Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Olho Dágua, Associação Comunitária São Geraldo de Olho Dágua, Ass. Comunitária Gerluce de Paiva Nunes de Sítio Tanque, CEACRN de Governador Dix Sept Rosado, Sec. De Ação Social de Governador Dix Sept Rosado, Sind. dos Trabalhadores Rurais da Mobilização Social de Governador Dix Sept Rosado, Representante da Prefeitura de Governador Dix Sept Rosado, CEACRU de Governador Dix Sept Rosado, Ass. Criação Comunitária.

Participantes da Oficina de Patu:

Fórum de Integração das organizações sociais de Patu, Sind. dos Trabalhadores Rurais de Patu, Câmara Municipal de Patu, Sind. dos Trabalhadores Rurais de Messias Targino, Câmara Municipal de messias Targino, Rep. da prefeitura Municipal de Messias Targino, Sec. Municipal de Ass. Social de Messias Targino, Pró-jovem de Messias Targino, Ass. Comunitária Quilombola, ass. Comunitária da divisa de Patu, Ass. Comunitária do Logradouro de Cima de Patu, PDA Novo Sertão da Visão Mundial de Patu, EMATER RN (Patu e Mesias Targino), Ass.Comunitária Gameleira de Patu, Assoc. comunitária Fortuna de Patu, Sind. Trab. Rurais de Rafael Godeiro, Sec. Munic. de Agricultura de Patu, Ass. Ozelita de Messias targino, Projeto Don Helder Câmara / FETARN de Rafael Godeiro, Conselho Tutelar de Messias Targino, Associação Comunitária de Teixeira de Rafael Godeiro, Assoc. Maria Veras Saldanha de Messias Targino, Assoc. Comunitária Sítio Várzea do Barro de Rafael Godeiro.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Oficinas participativas em Itaú e Campo Grande



Os trabalhos para levantamento de informações sobre a realidade dos municípios do Sertão do Apodi continuam intensos. Na terça-feira desta semana a Aprimor conduziu a oficina em Itaú e na quarta-feira em Campo Grande. Vejam as fotos e participações. Hoje o trabalho prossegue em Caraúbas.

Participantes em Itaú:
C.C. Vitória do Saber- Itaú, Alunos do Curso Serviço Social da UNITIUS, Grupo Aconchego Nordeste, Agente Comunitário de Saúde, Associação dos Músicos de Itaú, COOPERCAF, MOVA-Brasil, Sind. Trabalhadores Rurais – Rodolfo Fernandes, Emater– Rodolfo Fernandes, Sindicato Rural de Itaú, Assoc. das Custureiras de Itaú, Emater de Itaú, Escola Estadual Fco Assis Pinheiro, ONG Oeste Vivo, SINTRAF-n Oeste, Sind. Trabalhadores Rurais- Itaú

Participantes em Campo Grande:
Sec. Assist. Social de Janduís, Companhia brincante de Janduís, Assoc. Sta Terezinha de Janduís, Companhia CIRANDUIS de Janduís, Colégio Adrião Melo de Campo Grande, Companhia Ritmus de Janduís, Grupo Cultural “Balai de Arte”,Ass. Bom Jesus de Campo Grande, Companhia Filhos do Sol, Ação Social Renascença, Casa da Cultura de Janduís, Associação UNIFAG de Campo Grande, Sítio Alegria de Campo Grande, Associação do Morcego, Clube de Jovens, SEMUT de Janduís, EMATER de Janduís, Sec. Agricultura de Janduís, Sind. dos trabalhadores rurais de Paraú, Coord. de Cultura da Pref. de Campo Grande, FM Independência de Campo grande, Teatro Transformação de Campo Grande, Colônia de Pescadores de Campo Grande, assoc. Tenente Zumba de Paraú, FUMAC de Paraú, Pastoral da juventude Rural de C. grande, Sertão Verde / fund. Don Helder, sec. Municipal de educ. e cultutra de Triunfo Potiguar, Câm. Municipal de Trinfo, Sind. Rural de Triunfo Potiguar, SEMTHAS de Janduís, Sind. dos trabalhadores Rurais de Upanema, Sec. Municipal de Urbanismo e Ação Social de Upanema, Cooperativa Terra Livre de Upanema, Câmara Municipal de Upanema, Fórum das Associaçãoes de Upanema

terça-feira, 26 de maio de 2009

Realizada 1a. Oficina participativa



Ontem foi realizada a primeira oficina participativa para identificação das vocações, pontos fortes e oportunidades, pontos fracos e ameaças no Território Sertão do Apodi. As atividades são necessárias para que o Planejamento Estratégico esteja alinhado às necessidades e característicaslocais.

Nesta oficina participaram representantes das seguintes entidades: COOPERA, FUNDEVAP, Colônia de pescadores de apodi, CREDIOESTE –SOL, ADSERER/AALS – Lajedo Soledade, COPAPI, COOAFAP-RN, Sindicato dos trabalhadores Rurais, CIASP, Comissão de Jovens STTR, UMA (União Mecânicos de Apodi), Artesão de Felipe Guerra, Abelhudo news – comunicação, FM Boas Novas – Comunicação, Sec. Turismo Felipe Guerra, Grupo arte Palha de Trapiá II, CDL- Apodi, Emater-Apodi, MDA, SAF, COOTISA.


Hoje a oficina será realizada na Cidade de Itaú (Auditório da Escola Estadual Francisco de Assis Pinheiro - Rua Edwiges Maia, nº 148, Centro)

sábado, 23 de maio de 2009

O que seu município tem de melhor?


Iniciamos uma pesquisa simples - 01 só pergunta - sobre as vocações dos municípios. A idéia é identificar, na visão dos internautas, quais os diferenciais de cada município do Território Sertão do Apodi. Publicaremos os resultados ao final do período.


Participe através do link neste blog.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Oficinas participativas (atualizado)

A elaboração do Planejamento Estratégico para o Território do Sertão do Apodi iniciará a realização de oficinas participativas. O principal objetivo é obter informações que possam contribuir para definir ações estratégicas na região, de forma alinhada às necessidades locais.

As oficinas serão realizadas de forma que o debate ativo seja contínuo, onde todos tenham as mesmas oportunidades de contribuição, independente de posição ou cargo que exerçam, levando-se em conta que “a visão de cada ator sobre os problemas é uma das leituras da realidade a partir de seus valores e interesses” (DIEESE).

Horário: 08:00 às 12:00 / 13:00 às 17:00. O calendário será o seguinte:

Sub-região 1: Apodi e Felipe Guerra. Local da oficina: Apodi (CDL – Apodi - Rua Pe. Benedito Alves, 260 Centro). Data da 1a. oficina: 25/05/2009
Sub-região 2: Itaú, Severiano Melo e Rodolfo Fernandes. Local da oficina: Itaú (Auditório da Escola Estadual Francisco de Assis Pinheiro - Rua Edwiges Maia, nº 148, Centro). Data da 1a. oficina: 26/05/2009
Sub-região 3: Caraúbas, Gov. Dix-Sept Rosado, Umarizal e Olho D’água dos Borges. Local da oficina: Caraúbas (Casa da Cultura Popular Manoel do Violão - Rua General Souza Falcão –s/n Centro) . Data da 1a. oficina: 28/05/2009
Sub-região 4: Campo Grande, Paraú, Triunfo Potiguar, Janduís e Upanema. Local da oficina: Campo Grande (Casa da Cultura Popular Palácio Cleto Souza - Rua João Gualberto nº 368 – Centro) . Data da 1a. oficina: 27/05/2009
Sub-Região 5: Patu,Messias Targino e Rafael Godeiro. Local da oficina: Patu (Auditório da UERN - Rua Lauro Maia, s/n, Centro). Data da 1a. oficina: 29/05/2009

Associações, Cooperativas, Sindicatos, Empresas e pessoas interessadas no desenvolvimento sustentável da região podem e devem participar.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Lançamento do Projeto "Nas Pegadas de Lampião"

Ocorrerá no próximo dia 21/05/2009, na Casa da Cultura, em Apodi, o lançamento do Projeto “Nas pegadas de Lampião”, desenvolvido pela Agência Cultural do Sebrae/RN nas cidades por onde ele passou nos idos dos anos 1920.
Ver mais detalhes em:
http://tribunadonorte.com.br/noticias/109448.html

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Culturalização da economia

Coutinho (2007) define a expressão “culturalização da economia” como a “agregação de valor que a Cultura, enquanto conjunto dos sistemas simbólicos confere aos negócios ou às atividades econômicas. Trata-se em essência de como a Cultura, tanto em sua base material quanto imaterial oferece às estratégias de inovação, gestão, marketing, design, conceitos e formatos de negócios”.

É um fenômeno que cresce a cada dia. De fato, um olhar mais atento à mídia e às prateleiras de supermercados, por exemplo, revela elementos da culturalização da economia: são embalagens e propagandas que ostentam elementos estéticos da cultura, buscando agregar valor simbólico-cultural a produtos e serviços colocados no mercado.

A associação da cultura a produtos e serviços não pára por aí. Indicações geográficas de um produto nos remetem ao ambiente de origem, trazendo um valor agregado que pode refletir questões socioambientais, qualidade intrínseca ou ainda caracterizá-lo como único, dentre outros similares. Roteiros turísticos que estejam associados às tradições e fatos históricos de uma região podem gerar diversas oportunidades de negócio (como é o caso do Projeto Nas Pegadas de Lampião – ver postagem anterior). As possibilidades são inúmeras, fazendo com que a diversidade cultural seja um ativo dos mais importantes.

Devemos lembrar, entretanto, que não se deve mercantilizar a cultura, mas, ao contrário, usar a economia para preservá-la. Assim, é necessário que haja movimentos sustentáveis, que favoreçam a manutenção das tradições e contribuam para a melhoria da qualidade de vida das comunidades envolvidas. Vale lembrar que a UNESCO coloca como um dos Princípios da Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais: “A diversidade cultural constitui grande riqueza para os indivíduos e as sociedades. A proteção, promoção e manutenção da diversidade cultural é condição essencial para o desenvolvimento sustentável em benefício das gerações atuais e futuras”


Referências
COUTINHO, D. et al. Termo de referência para atuação do Sistema Sebrae na cultura e entretenimento. Brasília: SEBRAE, 2007. Disponível em:
http://www.inforpress.com.br/SEBRAENT00035BBE.pdf

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA. Convenção sobre a proteção e promoção da diversidade das expressões culturais. Paris: UNESCO, 20 out. 2005. Disponível em:
http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001497/149742POR.pdf

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Nas pegadas de Lampião


Um dos projetos que está sendo desenvolvido pelo SEBRAE-RN na região é o Território Sertão do Apodi- Nas Pegadas de Lampião, uma proposta de desenvolvimento territorial, tendo a economia da cultura, a culturalização da economia, o turismo e o artesanato com inspiração na estética do cangaço e do sertão para criar novos produtos e novas oportunidades de negócios.

Entre as ações previstas, estão:

- Realizar seminários, palestras e workshops nos mais diversos temas gerenciais
- Elaborar o material promocional do território (identidade visual, catálogo de oportunidades, site etc.);
- Organizar a promoção e comercialização do território;
- Realizar Censo empresarial na Chapada do Apodi, mapeando as atividades econômicas existentes na região.
- Realizar inventário cultural do território:
- Mapear o patrimônio material e imaterial do território;
- Organizar acervo dos produtos culturais do território (museus, cartilhas, vídeos).

Conheça detalhes do projeto no site: http://sertaodoapodi.com.br/. Neste site está a programação de oficinas, cursos e palestras que vão ocorrer nos municípios da região

terça-feira, 12 de maio de 2009

Semi-árido: como caracterizá-lo?


O senso comum associa o semi-árido a uma região com sol intenso, escassez de chuvas e paisagens de tons cinza. A definição subjetiva, entretanto, não é suficiente para orientar decisões (ver nota 1).

Para estabelecer tecnicamente a área de semi-árido no Brasil, a Portaria Interministerial N° 6, de 29 de março de 2004, criou um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) para realização de estudos que resultaram na redefinição das áreas do Semi-Árido. Em 10 de março de 2005, o Semi-Árido brasileiro passou a contar oficialmente com 1.133 municípios, um acréscimo de 102 municípios à área anteriormente definida.

Para esta nova delimitação do semi-árido brasileiro, o GTI tomou por base três critérios técnicos:
a) precipitação pluviométrica média anual inferior a 800 milímetros;
b) Índice de aridez de até 0,5 calculado pelo balanço hídrico que relaciona
as precipitações e a evapotranspiração potencial, no período entre 1961
e 1990; e
c) risco de seca maior que 60%, tomando-se por base o período entre 1970 e 1990.

Alexandre da Costa Pereira, em seu capítulo sobre as obras de infra-estrutura hídrica para o Semi-Árido lembra que apenas a precipitação pluviométrica não é suficiente para caracterizar a região, uma vez que “em muitas regiões da Europa, a precipitação anual média está situada na mesma faixa de algumas regiões do Nordeste. Por exemplo, em Paris (França), chove em média 660 mm anuais, enquanto que em Berlim (Alemanha), chove 520 mm. No entanto, essas regiões não são caracterizadas como semi-áridas

Para saber mais:
BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Nova delimitação do semi-árido brasileiro. Disponível em:
http://www.mi.gov.br/publicacoes/

PEREIRA, A. C. Obras de infra-estrutura hídrica: necessidade imperiosa para o desenvolvimento sustentável do Semi-Árido Potiguar. In: SOUZA, F.C.S. (Org.) Potencialidades e (in)sustentabilidade no semi-árido potiguar. Natal: CEFET-RN, 2005. p. 86-107

Nota 1: O artigo 159 da Constituição Brasileira de 1988, estabelece que a União deverá repassar três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A necessidade da inovação


Devido à abundância de recursos naturais os commodities têm um papel predominante na economia brasileira. Entretanto, como alerta Georges Blanc, há riscos nesta dependência, um dos quais é a guerra de preços, não só “entre concorrentes já instalados, mas com grandes empresas globalizadas que entram com vantagens de tamanho e tecnologia de produção de massa avançada”. Contudo, o autor considera que “o maior risco se situa no País como um todo: a predominância, no Brasil, de produtos primários ou semimanufaturados, tanto pelo peso econômico quanto pela cultura que eles sustentam, cria um risco considerável de frear os esforços de desenvolvimento de conhecimento, alinhado com a ausência, nas empresas, de prioridades para inovações mais radicais de produtos e serviços”.

Então, se quisermos agregar valor aos produtos e serviços e fugir da guerra de preços, vale buscar inovações. Neste sentido, os autores do livro “A estratégia do oceano azul” afirmam que “valor sem inovação tende a concentrar-se na criação de valor em escala incremental, algo que aumenta o valor em escala incremental, algo que aumenta o valor, mas não é suficiente para sobressair-se no mercado. Inovação sem valor tende a ser movida a tecnologia, promovendo pioneirismos ou futurismos que talvez se situem além do que os compradores estejam dispostos a aceitar e comprar”

Nosso desafio, portanto, é inovar com valor, alinhando as novidades à real perspectiva de obter mais receitas e redução de custos. Também devemos nos lembrar que as inovações não estão necessariamente ligadas à tecnologia. Mudanças relacionadas à forma de interagir com o cliente, ao modo de comercializar produtos, entre outras, também são inovações. Pense nisso.


Vale a pena visitar o blog do SEBRAE sobre o assunto: http://www.facadiferente.sebrae.com.br/

Referências:
BLANC, G. Os riscos para um país de commodities. in: Revista DOM. 2006.
KIM, W. C.; MAUBORGNE, R. A estratégia do oceano azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 241 p.

domingo, 10 de maio de 2009

Bomba biótica - explicações para o clima


Em tempos de muita chuva e açudes sangrando, sempre fazemos reflexões sobre o clima. Os efeitos são visíveis, com as enchentes, pessoas desabrigadas, perda de produção agrícola, estradas interditadas e toda sorte de problemas decorrentes (não só da chuva em si, mas pela falta de ações concretas, tanto na esfera pública, como privada, para eventos que se repetem ano após ano). Quanto às causas, bem, aí tem uma variedade de explicações – algumas têm base científica, outras nem tanto.

Neste conjunto de explicações, vêm tomando corpo nas discussões, uma teoria proposta em 2006 pelos físicos russos Anastassia Makarieva e Victor Gorshkov, do Instituto de Física Nuclear de São Petersburgo. É a chamada “bomba biótica”. Os cientistas russos consideram as florestas – e não a diferença de temperatura entre oceanos e a terra – como as principais responsáveis pela criação dos ventos e a distribuição da chuva ao redor do planeta.

Embora a influência das florestas nas chuvas já seja conhecida, Makarieva e Gorshkov argumentam que o desmatamento pode reduzir 95% das chuvas em uma região. “Para o biogeoquímico Antonio Donato Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e principal proponente da linha da bomba biótica no Brasil, é somente ela que explica com clareza a contradição entre a seca e a aridez que estão minguando as lavouras na região Sul e as chuvas intensas que transbordam o Norte e o Nordeste” (IstoÉ)

Para saber mais: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u548929.shtml
http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2060/por-que-o-tempo-esta-loucouma-nova-teoria-diz-que-132866-1.htm

sábado, 9 de maio de 2009

Censo Agropecuário


Cadê o senso?

"A cada dez anos, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística faz o recenseamento agropecuário no país, que revela, entre outros dados, a produtividade das lavouras em cada região.

O último levantamento foi em 2007, mas até agora foram divulgados apenas os dados preliminares. As informações continuam sob sigilo no IBGE. Sem os novos dados, o mercado ainda trabalha com números de 1996. Não se trata de um problema só para os pesquisadores. As estatísticas servem para orientar os contratos de seguro rural, que usam os dados do IBGE para definir o quanto deve ser pago ao agricultor em caso de necessidade. Como a produtividade atual é superior à de 1996, o resultado é que, hoje, o seguro cobre uma parcela pequena da produção - e isso tem desestimulado os agricultores a contratá-lo. Muita coisa mudou no campo desde 1996. Novas tecnologias surgiram, como os transgênicos. A safra de soja mais que dobrou.

Segundo o IBGE, todas as informações do censo serão divulgadas até o fim de 2009". [Matéria publicada na Revista EXAME, 06/05/2009, p. 17]
No trabalho de levantamento de informações para o Planejamento Estratégico do Território Sertão do Apodi, temos nos deparado com algumas situações como esta. As fontes não estão bem atualizadas e isso prejudica a análise em alguns temas que estão sendo tratados.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Desenvolvimento local

De acordo com Sérgio C. Buarque, "Desenvolvimento local é um processo endógeno registrado em pequenas unidades territoriais e agrupamentos humanos capaz de promover o dinamismo econômico e a melhoria da qualidade de vida da população. Representa uma singular transformação nas bases econômicas e na organização social em nível local, resultante da mobilização das energias da sociedade, explorando as suas capacidades e potencialidades específicas. Para ser um processo consistente e sustentável, o desenvolvimento deve elevar as oportunidades sociais e a viabilidade e competitividade da economia local, aumentando a renda e as formas de riqueza, ao mesmo tempo em que assegura a conservação dos recursos naturais. Apesar de constituir um movimento de forte conteúdo interno, o desenvolvimento local está inserido em uma realidade mais ampla e complexa, com a qual interage e da qual recebe influências e pressões positivas e negativas".

Fonte: BUARQUE, S. C. Metodologia de planejamento do desenvolvimento local e municipal sustentável: Material para orientação técnica e treinamento de multiplicadores e técnicos em planejamento local e municipal. Brasília, junho de 1999. 104p. Disponível em: <http://www.iica.org.br/Docs/Publicacoes/PublicacoesIICA/SergioBuarque.pdf>

Quais são os municípios que compõem o Território Sertão do Apodi?


Conforme o Portal da Cidadania (http://www.territoriosdacidadania.gov.br/), o Território da Cidadania Sertão do Apodi, com uma área de 8.280,20 Km², é composto por 17 municípios: Apodi, Augusto Severo, Caraúbas, Felipe Guerra, Governador Dix-Sept Rosado, Itaú, Janduís, Messias Targino, Olho-d`Água do Borges, Paraú, Patu, Rafael Godeiro, Rodolfo Fernandes, Severiano Melo, Triunfo Potiguar, Umarizal e Upanema.